sábado, 5 de outubro de 2013


V Artefatos da Cultura Negra do Ceará 2014



REALIZAÇÃO:
URCA - Departamento de Educação
UFC - Programa de Pós-Gradução em Educação
NEGRER - Núcleo de Estudos de Gênero e Relações Raciais
GRUNEC - Grupo de Valorização Negra do Cariri
IFCE - Instituto Federal do Ceará / Juazeiro do Norte




A sociedade tem pouco conhecimento acerca da temática africana e afrodescendente. As propostas curriculares implementadas em diversas escolas brasileiras não fazem perceber a história das populações vindas da África e de seus descendentes. A população afrodescendente no Brasil desencadeou inúmeras iniciativas para superar a exclusão e as práticas racistas, dentro e fora do sistema educacional, que atravessaram o século XX. Como parte desse processo político de luta por educação de qualidade e antirracista é que nos anos de 2003 e 2004 o movimento negro brasileiro recoloca em pauta o ensino da História e cultura Afro-Brasileira e Africana no país, tornando obrigatório no currículo oficial da Rede Nacional de Ensino de acordo com a Lei 10.639/2003 e nos termos de suas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Parecer CNE/CP 03/2004 e Resolução CNE/CP 01/2004).

A Lei nº. 10.639/03 alterou a LDB nº. 9.394/96 nos seus artigos 79A e 79B que até então não propunha em seu corpo legal a obrigatoriedade da discussão das questões voltadas à temática. Diante desse contexto e movidos pelo desejo de promovermos uma educação de combate ao racismo é que nasce, no ano de 2009, a proposta do Artefatos da Cultura Negra no Ceará, o qual se encontra na sua 5ª edição.

O Seminário V Artefatos da Cultura Negra no Ceará intitulado “Formação de Professores para a Educação, Cultura e História Africana e Afrodescendente” tem como proposta fundamental realizar, durante quatro dias, formação do corpo docente da educação básica, assim podendo subsidiá-los no tocante ao conhecimento das contribuições deixadas pelos africanos e afrodescendentes e que ficaram esquecidos ou ocultadas no decorrer do processo histórico nacional. Dessa forma, é que se coloca a necessidade de realizar anualmente o evento, pois leva-se em consideração as requisições da lei aqui em discussão e, consequentemente, sugerindo propostas que visam superar as carências, deixadas durante o processo histórico, acerca da produção cultural de africanos no Brasil.


PARCEIROS:

CAPES

PARFOR / PROGRAD

N’BLAC

FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES

GOV. MUNICIPAL CRATO (SEC. EDUCAÇÃO / SEC. CULTURA / SMTDS)

MATA BRANCA

URCA (PROPLAN / PROEX / PRODUN / PRPGP)




APOIO

FUNDAÇÃO ARARIPE

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CRATO

APA ARARIPE

FUNDAÇÃO PADRE IBIAPINA

COLÉGIO PEQUENO PRÍNCIPE

SSPV - CRATO

CÁRITAS - CRATO